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Missão em Timor

Durante 3 anos estarei a fazer uma missão em Timor, pela Ordem dos frades menores capuchinhos, e neste blog tenciono contar todas as minhas aventuras e a percepção que vou tendo dos acontecimentos, tudo de uma forma peculiar que só eu sei viver :D



Quarta-feira, 20.03.13

Quem és tu, miuda?

Olá amiguinhos! No passado dia 24 Fevereiro (Domingo) tivemos um encontro com os nossos candidatos à vida franciscana capuchinha. Como era eu que estava de serviço na cozinha avisaram-me logo que, para o almoço, seriam cerca de 20 rapazes e todos com grande apetite, principalmente por arroz. J Comecei a pensar qual seria a melhor refeição para lhes dar, visto que ia cozinhar para quase 30 pessoas (20 candidatos + 8 frades), e decidi-me pela minha famosa feijoada {#emotions_dlg.happy}

A ideia era ir à missa e, logo de seguida, vir para casa preparar a grande almoçarada. E assim o fiz, acabada a missa, despedi-me de algumas pessoas e aproveitei a companhia das irmãs noviças que me acompanharam até casa. Mal entrei em casa fui logo ter com o frei Isidoros para saber ao certo o número de pessoas que estariam no almoço. Afinal iríamos ser apenas 18, alguns rapazes não tinham comparecido ao encontro. Estes encontros realizam-se uma vez por mês, durante um ano e visa dar a conhecer quem é S. Francisco de Assis, a nossa espiritualidade, o nosso carisma e a nossa vida de franciscanos capuchinhos. Normalmente é só durante uma manhã e conta com o acolhimento, um encontro formativo e a missa. Depois do almoço os rapazes têm uma conversa privada com o responsável pela formação, o frei Isidoros, para ele saber como vai o crescimento e amadurecimento da vocação de cada candidato.

Depois de saber ao certo a quantidade de pessoas que iam almoçar fui directamente à cozinha para tratar de tudo. Fiquei surpreendido e um pouco triste quando vi que o almoço já tinha sido adiantado, o feijão já estava ao lume e praticamente só faltava o arroz. Comecei a preparar o arroz e separei o suficiente para 20 pessoas, para quem quisesse repetir. Quando o frei Isidoros viu o arroz (ainda a ser lavado) disse-me logo que era pouco e que deveria fazer pelo menos o suficiente para 30 pessoas. Não quis acreditar, achei um exagero, mas como ele conhece melhor os timorenses fiz tal como ele tinha dito. No final não sobrou um grão de arroz… Valeu a voz da experiência… {#emotions_dlg.happy}

O tempo da quaresma está quase no fim e ainda nem vos falei como celebramos a nossa via-sacra cá em casa. Nestes 40 dias que antecedem a Páscoa vivemos mais intensamente um caminho de penitência, de renúncia e de conversão. É nesta época que celebramos particularmente a paixão de Jesus, a sua grande entrega por nós, para nos salvar e nos reconduzir ao Pai. E como tal todas as sextas-feiras recordamos as últimas horas de Jesus e a sua grande entrega por nós. Para melhor entenderem o que é a via-sacra, basicamente é dividir em 14 partes (ou 15 se incluirmos a ressurreição) o filme de Mel Gibson “A paixão de Cristo”. Como a nossa quinta é enorme espalharam-se as cruzes todas à volta dela. Nunca pensei ver uma via-sacra tão concorrida, à excepção da via-sacra ao vivo que se costuma fazer na minha paróquia. Eramos uma centena, 8 frades e 92 mosquitos. Foi pena não termos chegado todos ao fim, alguns dos mosquitos foram esmagados pelo caminho… {#emotions_dlg.clown}

Como a Igreja Católica está a viver o ano da fé, proclamado pelo Papa Bento XVI (agora resignado), a nossa formação de pós-noviciado não foge à regra e também se centra toda ela na fé. Dividida em 5 partes, a formação centra-se nos ensinamentos do Catecismo da Igreja Católica e conta com os temas “Fé celebrada”, “Fé professada”, “Fé vivida”, Fé rezada” e, já mais baseada nos documentos do II Concílio Vaticano, “A fé nos documentos conciliares”. E é a partir destes pontos de referência que se vão centrar não só a nossa formação, mas também os nossos retiros, tal como o que fizemos no passado dia 2 e 3 de Março. Acordamos bem cedo, como de costume, para a celebração da missa e, logo a seguir ao pequeno-almoço (ou mata-bicho, como se diz em Timor) partimos para Dare, a zona que nos ia acolher. Todo o caminho para lá chegar foi uma grande aventura, como gosto de apreciar as paisagens prefiro vir sempre na parte de trás da nossa pick up apanhando assim também com algum vento que me ajuda a refrescar deste calor que se faz sentir por cá (vocês ainda sabem o que é isso, certo? {#emotions_dlg.clown}). Dentro da cidade apanhei com chuva, fora da cidade apanhei com um deserto populacional. Cheguei a andar mais de 30min no meio da montanha sem ver viva alma. Parecia uma autêntica savana, com grandes árvores tropicais e uma estrada de terra batida difícil de se circular, só faltaram os leões para completar a paisagem “savanista”. Já perto do local onde íamos ficar hospedados começamos a ver população. Estavam a compor a estrada, eram quase 10 pessoas (contando mulheres e crianças [cf Mt14,21b] {#emotions_dlg.tongue}). Tivemos sorte em não nos cobrarem portagem. Como o estado não se decide ajeitar aquela estrada (e ainda por cima a estrada que o primeiro-ministro percorre todos os dias para ir para casa) a população vai dando um jeito, cobrando cerca de 1dolar a cada viajante para poder fazer cobro à despesa que dá compor a estrada. Finalmente chegamos ao local, estávamos ansiosos para ver onde iriamos ficar hospedados. A casa pertence ao ISMAIK, um instituto secular que depende financeiramente dele próprio, pois não recebem qualquer contrapartida do estado ou de qualquer outra organização, apesar do excelente trabalho que fazem com a população local, principalmente com os jovens. Prontamente nos indicaram o quarto onde cada um iria ficar e ofereceram-nos um lanche, o que foi muito bem-vindo, porque já estava com fome. Durante a manhã e a tarde do fim-de-semana tivemos vários encontros e plenários para falarmos do tema “Fé celebrada” tanto na Igreja, através do Catecismo da Igreja Católica, como em S. Francisco e Santa Clara de Assis, através dos seus escritos e fontes. Ao fim da tarde de sábado, quando me dirigia para a capela, cruzei-me com uma rapariga que, apesar de estar um pouco escuro, percebi que era portuguesa. Cumprimentei-a e ela respondeu com “olá! Tudo bem contigo? Não sabia que eras tu que vinhas cá!” fiquei assustado, não fazia a mínima ideia de quem ela era e claramente ela sabia quem eu era… disse-lhe muito timidamente que sim, que ia fazer lá o retiro, em seguida ela pergunta-me “E então, estás a gostar de cá estar?” “Sim, é fantástico (respondi sempre muito tímido). Estou a adorar cada minuto cá, faz hoje 5meses que cheguei e tem sido aventuras todos os dias”, ela não ficou muito surpreendida com o que eu disse e sorriu. Como percebi que estava a meter água despedi-me dela dizendo que tinha que ir para a capela (o que não deixava de ser verdade). Como estava escuro e não havia electricidade, ela emprestou-me um foco, o que foi crucial nessa noite e também uma desculpa para voltar a vê-la e tentar descobrir quem era esta misteriosa rapariga. E comecei a pensar de onde a poderia conhecer… Do Amial (Porto) era impossível, senão ela sabia que iria estar lá de certeza, da Jobifran também não pelas mesmas razões, a não ser que fosse um antigo membro e estivesse desligada do movimento, só restava Gondomar, mas não conseguia associá-la a ninguém conhecido… Tinha que saber o nome dela, seria uma grande ajuda para desvendar este mistério… No final do jantar, uma das raparigas do ISMAIK veio levantar a mesa e subtilmente meti conversa “Olá, eu queria devolver o foco aquela rapariga portuguesa, provavelmente deve estar a precisar dele” “Quem a Susana? “ “Sim, a Susana. Depois diz-me onde ela está.” A rapariga concordou… A conversa resultou, consegui o que queria, o nome da rapariga misteriosa, Susana… agora só faltava puxar pela cabeça e ver quantas Susanas conhecia e qual delas se encaixava no perfil desta Susana… depois de muito pensar percebi que nenhuma das poucas Susanas que conheço correspondiam com esta Susana… voltei à estaca zero… entretanto fui para a capela a fim de rezar o terço e adorar o Santíssimo Sacramento aproveitando assim para esvaziar a mente. Depois voltaria a pensar no assunto… e resultou, caminhava eu para o meu quarto, depois da oração, quando me lembrei de onde conhecia a Susana e tive um ataque de riso e vontade de me esbofetear ao mesmo tempo… A Susana conhecia-a nada mais nada menos que no dia 2 de Fevereiro, no dia dos consagrados, aqui em Timor na festa em que participei com todos os religiosos da Diocese de Dili (Ela é voluntária no ISMAIK e como trabalha directamente com religiosas também apareceu). Tinha-a visto na festa, apercebi-me que era portuguesa e meti conversa com ela. E era normal que eu não soubesse o nome dela, não chegamos a apresentar-nos devidamente. Fiquei muito mais aliviado e com a consciência tranquila, até porque tinha a certeza que ela também não sabia o meu nome… {#emotions_dlg.snob} No dia seguinte fui ter com ela, devolvi-lhe o foco, apresentei-me devidamente, conversamos um pouco sobre as nossas aventuras em Timor e aproveitei para fazer publicidade ao meu blog (não perco uma oportunidade para o divulgar {#emotions_dlg.happy}), mas nunca lhe mencionei isto… agora ela já sabe... :P Outra cena que achei caricata nesse dia (3 de Março) foi a confusão que fizeram com o aniversário da minha irmã mais nova. Como ela fez anos nesse dia, aproveitei par celebrar uma missa de acção de graças pelo dom da vida dela (a minha modesta prenda de anos). No final qual foi o meu espanto quando todos me vieram perguntar se era eu que fazia anos, como tinham ouvido o nome Tinoco associado a um aniversário… Dois dias depois ainda recebi uma mensagem a desejar-me os parabéns, da Susana… :P É certo que farei anos a um Domingo, também no último dia de um retiro, mas é só em Junho, ainda faltam 3 meses… {#emotions_dlg.lol}

Amiguinhos, tenho uma má notícia para vos dar, vou entrar de férias da Páscoa e o acesso à internet vai ser extremamente limitado, resumindo, o blog vai ficar cerca de 15 dias sem receber publicações, mas prometo que, assim que puder, irei publicar nova página. {#emotions_dlg.smile}

Paz e bem amiguinhos! Estaremos juntos na oração e no coração! {#emotions_dlg.heart}

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por missao em timor às 02:11

Sexta-feira, 08.03.13

Historinhas da avó...

Olá amiguinhos! No dia seguinte à chegada do Concelheiro Geral, no Domingo 17, fizemos o nosso primeiro passeio oficial do pós-noviciado. Acontecerá uma vez por mês e tem como fundamento não só passarmos uma tarde todos juntos, mas também conhecermos melhor Timor, pelo menos eu {#emotions_dlg.clown} Em Junho, cabe-me a mim organizar, só não sei ao certo aonde irei, mas provavelmente será à praia. Fomos visitar o monumento que, desde que soube que vinha para Timor, todos os meus amigos que já passaram por cá me incentivaram a visitar. A estátua de Cristo Rei de braços abertos, virada para o mar, igual à estátua que temos em Portugal. Primeiro fomos deixar o frei Fernando em casa de uma irmãs indonésias a fim de participar numa reunião, depois peguei no carro e foi sempre a abrir… e lá ia eu a conduzir cheio de estilo, de sandálias nos pés, calções de ganga, camisa com o último botão aberto para se ver os pelos do peito (mesmo à tuga), óculos de sol e chapéu… musica sempre a bombar e a conduzir a alta velocidade 30/40km/h, nalguns troços ainda deu para chegar aos 50km/h, mas para evitar as multas por excesso de velocidade não abusei… Estou a brincar, a estrada para Cristo Rei tem tantos buracos que no dia que fizerem um metro subterrâneo não vão precisar escavar muito… e lá ia eu a conduzir cheio de estilo, com uma mão no volante, outra apoiada na janela do carro e a mirar as pessoas que estavam nas praias ao longo da costa marítima… Tenho-vos a dizer que não vi praias tão maravilhosas e tão desvalorizadas como as de Timor. Neste país há muito por onde investir, principalmente no que se refere ao turismo.

Estava ainda eu maravilhado a apreciar a costa marítima quando chegamos ao local. Estacionei o carro num local próprio para estacionamento e foi aí que me comecei a arrepender de ter dito que queria visitar Cristo Rei. É que nós estávamos em frente à praia e a estátua fica no topo da montanha, ou seja, iria ter de subir e muito para lá chegar… Toda a zona está muito bem preparada, tem uma calçada para se pode passear, sítio para sentar, relaxar e merendar, vendedores ambulante e um bar com música para dançar. Para se chegar ao Cristo Rei é preciso subir uma escadaria (e nada pequena). As escadas são grandes, largas, bem pintadas e, ao longo da escadaria, uma via-sacra pintada embutida na parede. Comecei a subir cheio de vontade, até que nunca mais via o fim. Passados 15min de caminhada pergunto mais ou menos quanto tempo dura a subida e me dizem que é cerca de 1:30h… Ia tendo um ataque cardíaco, tanto tempo a subir escadas?! Não estava habituado, ia morrer pelo caminho e o pior é que, se eu não fosse para o carro mais ninguém podia ir para casa, porque só eu é que sei conduzir… à medida que íamos subindo as escadas íamos conversando, contando umas piadas, trocando umas experiências e quando dou por mim lá estava eu frente-a-frente com a estátua… Afinal a 1:30h que me falaram não passou de 45min… Tirei as mais maravilhosas fotos que poderia tirar em Timor, deliciei-me com as excelentes paisagens deste país e vi a praia mais maravilhosa que alguma vez vi na vida (ao vivo, porque nos postais já vi muitas maravilhas). O meu espanto foi vê-la deserta. Perguntei se aquelas praias estavam desertas por dificuldades de acesso, mas ao que parece elas estão desertas, porque o timorense não é grande adepto de praias… podem ficar chocados, sim, eu também fiquei chocado quando me disseram isso… Aqui vão algumas dessas maravilhas:

Durante a tarde tive a primeira grande oportunidade para dar um mergulho, tinha a tarde por minha conta, o mar mesmo em frente e estava de calções de banho. Mas não foi desta que entrei totalmente no mar, só molhei os pés. Eu estava cansado de ter subido até ao Cristo Rei, não estava ninguém na água, o tempo não estava nada convidativo para mergulhos, ameaçava chover e nenhum dos rapazes estava com vontade de me acompanhar no mergulho. Com tantas contradições decidi fazer aquilo que mais gosto de fazer quando estou aborrecido, tirar fotos. J O regresso a casa foi tranquilo, a velocidade manteve-se reduzida, acho que o regresso foi ainda mais lento que a ida, o estilo à Zezeca Marinha mantinha-se e no rádio bombava o melhor do rock dos anos 60, 70 e 80… Foi conduzir e dançar como se não houvesse amanhã… J Durante o regresso paramos para ir buscar o frei Fernando e chegamos a casa completamente esgotados de uma agradável tarde bem passada J

A semana seguinte foi semana de despedidas, umas definitivas, outras temporárias. O Concelheiro Geral colocou a mochila às costas e continuou a sua visita às várias províncias capuchinhas na Ásia. A próxima paragem será o Japão. Nesse mesmo dia, o Provincial frei António Martins rumou até Laleia a fim de visitar a nossa outra fraternidade para também conversar com os frades que lá residem.

Estava eu a jantar todo contente, com as conversas normais que vamos tendo durante as refeições, quando de repente sinto o meu prato a fugir da minha frente e a alguém a abanar a minha cadeira. Como estávamos todos sentados comecei a ficar assustado. Visto que não podia ser nenhuma brincadeira dos frades presentes comecei logo a lembrar-me das histórias paranormais que me contaram. Como ninguém comentava nada pensei ser o único a senti-lo, comecei a questionar-me porque os fantasmas (caso fossem mesmo eles) me estariam a fazer aquilo, porque não me deixavam comer, porque me estavam a abanar daquela maneira, podia apanhar um congestão… se ainda fosse de noite na cama, até poderia servir para ajudar-me a adormecer (quem não gosta de dormir embalado?!). A seguir reparo que não é só a minha cadeira que abanava, mas a casa toda até que começaram os primeiros comentários… primeiramente questionámo-nos o que se estava a passar, de seguida vieram as primeiras teorias, e mais acertadas que as minhas. Era um sismo… a intensidade não foi muito grande, mas deu para sentir… acabado o abalo todos nos rimos e voltamos ao nosso saboroso jantar {#emotions_dlg.happy}

Fui à biblioteca pegar um livro para ler, no meu pouco tempo livre, quando deparo com um livro interessante sobre a cultura dos nossos antepassados. É um livro da editora Europa-América e chama-se “Contos populares portugueses”. Decidi lê-lo não só para conhecer mais sobre a cultura dos nossos antepassados, mas para ver se reconhecia algumas das histórias que a minha tia me costumava contar (encontrei duas, mas um pouco distorcidas). Abri o livro à sorte e foi esta a primeira história que encontrei:

 

OS FRADINHOS PREGADORES

Uma vez, eram dois fradinhos que andavam a pregar pelo mundo e anoiteceu-lhes no meio de um monte. Viram reluzir numa casinha. Foram lá bater para os deixarem passar a noite.

Na casinha moravam uma velhinha e o seu neto. Os frades pediram para lá dormir e ela respondeu que sim, mas que era muito pobrezinha e não tinha onde os deitar.

Eles não se importaram, dizendo que até podiam ficar sentados a um cantinho. Entraram e puseram-se ao lume.

A velha tinha lá uns ovinhos e deu-lhos, para eles não ficarem sem ceia. Mesmo assim, não havia azeite para os fritar. Porém, os fradinhos responderam que eles aqueceriam os ovos no borralho. Depois começaram a cuspir-lhes e só então é que os puseram ao lume.

O neto da velha estava muito admirado e perguntou para que cuspiam nos ovos. Os fradinhos responderam que era para eles não estoirarem. E de pronto o rapaz:

- Se os senhores cuspissem no rabo da minha avó, é que era, pois toda a noite estoira!... {#emotions_dlg.happy}

Depois desta história só queria era ler o livro todo. Esta história dedico-a à minha tia que muitas outras me contou.

Paz e bem amiguinhos! Estaremos juntos na oração e no coração! {#emotions_dlg.heart}

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por missao em timor às 01:59


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